100 DIAS, 100 NADA PRA MOSTRAR: PREFEITO HÉLIO NÃO CONSEGUE ENTREGAR AO POVO O QUE PROMETEU EM CAMPANHA

O prefeito de Guamaré Hélio Willamy completou na ultima quinta-feira (10) 100 dias de gestão, sem conseguir apresentar um balanço das ações realizadas pela Prefeitura nesses de três meses de governo, ou seja, não conseguiu entregar, nem de longe, o mínimo que prometeu em campanha.

Eleito no ano passado, o atual chefe do Executivo que não culpa os seus antecessores pelos graves problemas que a cidade ainda enfrenta sobretudo em áreas como saúde, educação, serviços urbanos e assistência social, tem entregado a população um cenário de estagnação administrativa e um gritante caos na máquina pública.

Até o presente momento o prefeito não conseguiu apresentar uma única ação concreta de impacto. O fracasso da atual gestão, decorre da principal característica do gestor que se notabiliza por encenações públicas, se posicionado como protagonista de ações que ninguém consegue enxergar.

Nestes 100 dias de governo sua administração acumula polêmicas e embates com categorias fundamentais como, por exemplo, de professores que foram as ruas reivindicar seus direitos após o gestor ter empenhado a palavra e não cumprido. Um servidor público da educação que não desejou se revelar por medo de perseguição, disse: “Hélio não é um homem público, mas um homem no público. Hélio prometeu água pra matar a cede do povo e não cumpriu, prometeu para os servidores reconhecimento com uma reforma administrativa, com nosso plano de cargo, carreira e salários em 2016 e não cumpriu, temos que ir à justiça pra fazer nossos direitos, os desempregados que confiaram nele e se amontoam nas portas dos prédios públicos não podem reclamar. No fim, fica a lição de que: não ter dinheiro acontece com qualquer pessoa, mas não ter honra ou dignidade não acontece com qualquer um, não podemos abrir mão disso”. Comentou.

Outro ponto de forte desgaste é a relação com os aprovados do último concurso público. Após esses penosos 100 dias de gestão, Hélio ainda não convocou os aprovados que estão na fila de espera, dando continuidade ao plano que enganou o Ministério Público Estadual. Assim, realizou a contratação de dezenas de servidores para cargos com generosas gratificações e horas extras, agravando a sensação de aparelhamento da máquina pública.

Na saúde, a população amarga um cenário de médicos sem receber seus vencimentos e falta de medicamentos, dentre outros. Em contrapartida, aliados tenta projetar o prefeito nas redes sociais com o discurso de “Hélio Voltou”. De fato, Hélio voltou, mas agora, pilotando a embarcação da qual ele tratou de deixar a deriva. E esse o real motivo dele não criticar seu antecessor, me refiro ao ex-prefeito Arthur Teixeira.

A desorganização na Prefeitura é geral, mesmo diante de servidores públicos bem remunerados, enquanto alguns tentam ajudar, outros atrapalham e tem afastado mais ainda o prefeito da população. Assim, em 100 dias faltou coordenação, direção, planejamento e execução das políticas e serviços públicos, revelando um gestor e uma gestão ineficiente, além de não transparente e comunicativa com a sociedade.

De verdade, o atual gestor de Guamaré tem se mostrado limitado e sem brilho, alguém que perdeu o que hoje se revela como algo que nunca teve: “liderança administrativa”. Enfim, Hélio não sabe pra onde vai e o que fazer.

Uma nota clara são os municípios de Galinhos, Porto do Mengue, Jandaíra e Alto do Rodrigues, cujas gestões conduzem com firmeza e compromisso. Assim, em 100 dias se registraram avanços, fruto de medidas de impacto, tomadas com sensibilidade, objetividade, coerência, transparência e responsabilidade, inclusive no que toca a valorização dos servidores públicos.

A diferença entre as estas gestões municipais citada com o Município de Guamaré é gritante, principalmente no que toca suas receitas. Assim, de um lado, reside o silêncio constrangedor e as mostras de incapacidade de quem não tem o que mostrar; do outro, se evidencia a celebração de quem já tem o que entregar, cumprindo o que assumiu em palanque público.

O povo está em espiral de dúvidas, diante da falta de pulso, a gestão do prefeito precisa encontrar em tempo um ponto de equilíbrio ou de formular uma estratégia que devolva o controle e a direção, está como um barco à deriva perdido no mar ou como um trem fora dos trilhos.

Por fim,

O prefeito Hélio precisa calçar as sandálias da humildade, se reinventar e esvaziando de si mesmo. Cortar na própria carne tomando decisões amargas para a locomotiva entrar nos trilhos e andar, construir pontes em vez de muralhas, se assim, quiser por ventura governar com o povo e para o povo.

Fico aqui na torcida que ele em tempo acerte!

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