A operação da Polícia Federal realizada na última sexta-feira (18), na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha tudo para criar narrativas e apresentar provas concretas. Um dos “grandes achados” da vez foi um pendrive escondido no banheiro, imediatamente vazado para a imprensa alinhada ao governo e ao Judiciário, o suficiente para gerar manchetes alarmistas e alimentar o enredo da chamada “trama do golpe”.
A perícia apontou que o artefato não continha absolutamente nada de comprometedor. Mas o dano político e midiático, como sempre, já estava feito.
Além do pendrive, a PF apreendeu US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie. Também foi levada uma cópia impressa de um processo que a plataforma Rumble move contra o ministro Alexandre de Moraes na Justiça dos Estados Unidos, algo que, convenhamos, está longe de configurar qualquer tipo de crime.
Mais uma vez, uma operação espetaculosa, com vazamentos seletivos e atuação sincronizada entre Polícia Federal, setores do Judiciário e mídia tradicional, é usada como ferramenta de desgaste político contra o ex-presidente.