DO ESPLENDOR AO CAOS: QUEM DIRIA, GUAMARÉ VAI CONTRAIR EMPRÉSTIMO DE 52 MILHÕES!

DO ESPLENDOR AO CAOS: QUEM DIRIA, GUAMARÉ VAI CONTRAIR EMPRÉSTIMO DE 52 MILHÕES!

Guamaré anda completamente desajustada, o caos em todos os setores da administração pública é sentido pela população, varrendo expectativas de uma cidade outrora prospera e alvissareira.

Segundo dados do IBGE, a cidade rica e de povo pobre, detém o maior PIB per capita R$ 125.585,40, maior dentre todos os Estados brasileiros. Esse indicador representa o que cada cidadão poderia perceber em sendo dividida as riquezas produzidas pelo número de habitantes.

Com uma arrecadação estimada para 2024 em R$ 270.697.465,00, mas com péssimos índices na educação, saúde, oportunidades, lazer, meio ambiente, cultura, moradia, turismo e transporte. A Guamaré da realidade é outra daquela anunciada na mídia e nos palanques eleitorais.

Estima-se que somente pelas mãos do mesmo grupo político de Hélio Willamy passaram mais de 2 bilhões de reais (precisamente R$ 2.175.769.119,27) em uma década, recursos financeiros que poderia ter transformado a vida de um povo, encaminhando o futuro dos jovens e garantido a velhice dos seus antecessores.

Para piorar, a população está em vias de receber um duro golpe dos seus gestores. Trata-se do empréstimo milionário do FINISA, a ser contraído pelo município junto a Caixa Econômica Federal para execução de obras que nunca foram prioridades, mas, que comprometerão o futuro de gerações.

Dentre algumas das obras listadas como prioritárias se destaca: a construção de paradas de ônibus e mototaxis; a construção de quiosques; a reforma e manutenção de pontes; a pavimentação de vias, dentre outros. Até mesmo a estrada o Mioto já licitada e paralisada por supostas chuvas que interromperam a obra até os dias atuais, está taxada para execução do crédito do FINISA. Contudo, tal obra já registra o pagamento de 3 milhões de reais para terraplanagem que já desapareceu, fruto da incompetência administrativa e do descaso com a coisa pública.

Nada em Guamaré é por acaso. As más escolhas são sentidas a cada palmo e desencadeiam uma frustrante crise de representatividade, inclusive com a Câmara Municipal que se furtou ao debate quando da remessa do projeto de lei que discutia a operação de crédito, se recusando a realização de audiência pública que permitisse a população conhecer minimamente as consequências, efeitos e risco que estariam submetidos.

Com a omissão do parlamento, o município foi autorizado a comprometer as receitas do FPM e ICMS, que são recursos advindos de transferências federal e estadual, ou seja, uma garantia que será subtraída compulsoriamente dos cofres públicos, faça chuva ou sol.

De cócoras o Poder Legislativo sequer questionou ao executivo: qual o tempo do empréstimo e juros que se aplicaria. Faltou a transparência tão tagarelada pela “Casa do Povo”. Careceu ainda, da intervenção dos eternos juristas de carros importados e altos salários. Ficaram adormecidos os parlamentares eloquentes que apontavam o dedo para os parasitas do poder.

Na contramão do empréstimo, dados obtidos junto ao Setor Público do Banco do Brasil – Transferências Constitucionais, demonstram que a cidade tem recursos para custear todas as obras que pretende sem necessidade de submissão ao empréstimo.

Somente nos últimos 6 meses do ano de 2023, o Município de Guamaré recebeu em seus cofres o valor de R$ 128.164.671,65. Considerando os meses novembro e dezembro de 2023, o município recebeu R$ 53.069.555,35, um crescimento percentual de 10,88% em razão do mesmo período do ano de 2022.

Os dados não mentem. Afinal, se o município detém capacidade financeira equilibrada e se tais obras nunca foram prioridades ao longo de décadas, porque somente agora foram eleitas como indispensáveis? Porque “os líderes” querem comprometer o futuro do povo tão drasticamente? Quais as razões para o município não ter apresentado a capacidade de pagamento? Qual o tempo para o pagamento e os juros aplicados? Porque a Câmara não exigiu esclarecimento e não convocou o povo? Qual o nível, o grau de impacto nas finanças públicas? Porque somente no ano eleitoral resolveu compreender que obras estruturantes são importantes para o município?

Nota do Blog

O empréstimo tomado em ano eleitoral tem evidente objetivo de influir no pleito, uma vez que os números apresentados pela última pesquisa do Instituto TS2/O POTI de intenção de voto, mostra a derrocada do grupo político liderado por Hélio.

Os altos índices de rejeição fizeram obras nunca priorizadas serem tomadas como indispensáveis somente para encurralar o eleitor, encobrindo a incapacidade administrativa, apaziguando a má planificação financeira e permitindo a eternização do mesmo grupo no poder, esse que tem deixado marcas profundas e trágicas no futuro da sociedade guamareense.

Será preciso anos para Guamaré se livrar do desajuste administrativo e, principalmente da violência financeira trazida pelo empréstimo.

A perpetuação no poder tem um preço alto. A covardia dos poderes e dos líderes colocaram Guamaré com uma mão no soro e outra na vela, agonizando com a concentração dos poderes, de suas riquezas e do soterramento do futuro de suas gerações.

Clique aqui link das receitas BB Guamaré:

https://www42.bb.com.br/portalbb/daf/beneficiarioList,802,4647,4652,0,1,1.bbx?cid=137718

Clique aqui portaria de contrato do empréstimo:

PREFEITURA DE GUAMARÉ EMPRESTIMO CAIXA 52 MILHÕES

IGREJA HZ
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