Parece que, em Arez, até areia virou artigo de luxo. O Ministério Público do Rio Grande do Norte abriu uma ação de improbidade administrativa contra o prefeito Bergson Iduino de Oliveira e mais quatro envolvidos por supostas irregularidades em um contrato — adivinhe — de fornecimento de areia para a Prefeitura.
O contrato, firmado sem licitação, foi feito com uma empresa recém-criada, com capital social de míseros R$ 5 mil e, como cereja do bolo, pertencente ao irmão de um vereador da cidade. Para completar, o atestado técnico apresentado pela empresa é, segundo o MP, possivelmente falso.
O negócio acabou cancelado, sem execução nem pagamento. Mas a pergunta que fica é: como pode uma simples areia levantar tanta poeira? É somente uma pergunta.
Robinson Pires