Nas redes sociais, a indignação de um cidadão ganhou destaque ao criticar o investimento da administração pública municipal em uma obra avaliada em R$ 1,5 milhão para erguer um muro de um novo cemitério. O ponto que gerou maior controvérsia foi a localização do empreendimento: extremamente distante da zona urbana, o que, segundo o autor da publicação, dificulta o acesso dos munícipes:
“Um milhão e meio pra levanta um muro. Quem tem carro vai conseguir ir pra o sepultamento e quem não tem vai pagar a promessa da caminhada a pé além de enterrar seus mortos.”
Outros populares, de forma irônica, apelidou a construção de “Muro das Lamentações”, numa clara referência ao desperdício de recursos em uma estrutura que deveria beneficiar os moradores, mas que, na prática, acabará isolando os entes falecidos de suas famílias:
“Parece que decidiram enterrar não só os corpos, mas também qualquer chance de visitação digna. Quem tiver carro, parabéns. Quem não tiver, lamente,” declarou o cidadão em tom ácido.
A postagem gerou grande repercussão, levantando debates sobre as prioridades da gestão municipal. Muitos criticaram a escolha de alocar uma quantia significativa em um projeto que embora atenda a população no que toca a necessidade de nova edificação. Porém, na prática, devido à distância e a falta de serviços públicos impedirá à população, de acessar o local.
O que resta, por enquanto, são os desabafos nas redes sociais e o “muro” que, literalmente e simbolicamente, parece separar a gestão das demandas populares.
NOTA DO BLOG
Recentemente o blog publicou matéria dando conta que os profissionais da saúde, sequer tinham condições de se deslocar aos seus postos de trabalho, quer por ausência de transporte fornecido pela administração, quer pela ausência de transporte público.
Sinceramente a administração do prefeito Hélio Willamy é de fato um muro, uma barreira entre os anseios da sociedade e o dinheiro do povo, que com a nova obra estará mais separado dos seus entes queridos.
Se o muro das lamentações de Jerusalém representa fé, perseverança e conexão espiritual, a versão de Guamaré se destaca pela tristeza, abandono e a dor. Nada de surpresa para um gestor sem visão, sem sensibilidade e que aposta no choro, na perseguição e no sofrimento do povo.
Ah Guamaré sem sorte!