ULTRAPASSADO, SEM SOLUÇÃO, VAZIO: PREFEITO HÉLIO DECEPCIONA NA LEITURA ANUAL NA CÂMARA
Ontem, levantei cedo e decidi seguir para Câmara Municipal de Guamaré, destinado a ouvir a leitura anual do prefeito Hélio Willamy. Confesso que escolhi a melhor roupa, e por coincidência do destino, pela primeira vez resolvi usar a gravata que ganhei em 2012 de um ex-amigo.
Eu iria de fato a caráter, com garbo e elegância, para ficar atento as soluções dos inúmeros problemas que são publicados diariamente por este portal de notícia local.
Chequei até a ir à frente da Câmara, ainda cumprimentei alguns amigos que por sua vez, acharam estranho meu traje. Alguns até riram, mas achei super normal. Confesso que quando mais se aproximava o momento de entrar no plenário, minha ansiedade aumentava, desejando de fato conhecer as soluções das necessidades do povo e, pouco ou nada acerca de ódio, rancor, perseguição e ameaça.
Porém, em um dado momento refleti e conhecendo Hélio como poucos, acabei desistindo porque já imanava que seria uma decepção. Eu tinha consciência que Hélio não falaria coisa com coisa, iria enrolar e assim ele fez. Acertei de cheio. Assim, fiz bem em não ter adentrado no plenário, optando assistir pela transmissão online, momento em que me deparei com um discurso fraco, sem norte e sem respostas aos anseios do povo.
A cada palavra a sensação de desconfiança em relação à gestão do prefeito Hélio Willamy apenas crescia entre os cidadãos de Guamaré. O momento de deveria extravasar esperança e de apresentação de uma pauta concreta para os inúmeros problemas da cidade, se transformou em um palco de frustrações e discursos vazios.
O prefeito Hélio demonstrou mais que nunca sua incapacidade de apresentar propostas viáveis ou de implementar políticas públicas que realmente atendam às necessidades da população. Problemas crônicos como o fechamento do restaurante popular, os atrasos salariais dos servidores e a falta de médicos são questões gritantes que permanecem sem solução.
Hélio foi incapaz de dizer como haveria de resolver o problema do esgoto do município, mesmo tendo recursos disponíveis contraídos pelo empréstimo junto à Caixa Econômica Federal.
Assim, as falas proferidas pelo gestor na leitura anual não trouxe respostas nem planos de ação, deixando claro a quem esperava qualquer coisa diferente que estaria a caminho da ilusão.
A cada nova aparição, Hélio reafirma a ideia de que não há expectativas a serem atendidas. Sua falta de visão e capacidade de solução para os problemas refletem em uma gestão que patina no caos e na desorganização.
O prefeito usou o tempo necessário para dizer que não pode fazer, destacou que pretendia um com relacionamento com o poder legislativo. “minha primeira mensagem foi de unir forças, chamar o Legislativo e o Executivo para trabalharem juntos em prol do crescimento de Guamaré. Sabemos que desafios políticos existem, mas com trabalho duro e compromisso, podemos superar qualquer obstáculo”. Essa união entre o Executivo e Legislativo, mas se assemelha a uma subordinação, uma vez que o parlamento há muito tempo é um puxadinho da Prefeitura, um quartinho dos fundos, um poder que se apequenou pela subserviência as ordens Hélio.
O cenário em Guamaré criado pelas mãos de Hélio e que exige mudanças urgentes e uma liderança competente, infelizmente, entrega aos cidadãos o forte sentimento de decepção. Logo, a mensagem renovou a desconfiança generalizada, e a esperança de dias melhores ficou cada vez mais distante. Assim, o velho que queria ser novo, na verdade é um velho sendo pior.
Assim caminha Guamaré, num casamento em litígio entre o poder e o povo. Onde a relação promete continuar conturbada especialmente quando o município tem seu planejamento no controle do ex-prefeito Arthur Teixeira e sua chefia na incapacidade de Hélio proporcionar qualquer mudança significativa.
Triste realidade da nossa Guamaré!