Cerca de 280 servidores da AL possuem mais de um cargo público.

Cerca de 280 servidores da AL possuem mais de um cargo público.

“Secretário Geral da Assembleia informou que uma comissão pretende regularizar a situação de funcionários com dois ou três vínculos”.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte está realizando desde segunda-feira (15) o Censo Cadastral Previdenciário. O objetivo é atualizar as informações dos servidores ativos e aposentados. Além de analisar a situação de funcionários que possuam mais de um vínculo público.

De acordo com o Secretário Geral da Assembleia Legislativa, Augusto Carlos Viveiros, do universo de aproximadamente 480 servidores ativos e inativos da Casa, cerca de 280 têm acúmulo de cargos. “Foram 280 acúmulos de função de servidores. A Assembleia criou uma comissão de acumulação de cargos de cinco funcionários. Esses processos foram endereçados a essa comissão. Todos os casos já foram depurados e agora está chegando aos servidores. Eles vão dizer: ou fico aqui ou fico no outro emprego”, disse.

Segundo Viveiros, o número foi obtido após o cruzamento de informações da AL entre o Tribunal de Contas do Estado (TCE), Governo do Estado e as prefeituras do Rio Grande do Norte. “Nesse cruzamento surgiu um número alto de funcionários que tinham dois ou três vínculos”, confirmou.

O secretário disse que outra medida para otimizar o controle na gestão de pessoal da AL é atuação conjunta com o Ministério da Previdência e o Instituto de Previdência Estadual (IPE), que por meio do Sistema Brasileiro de Óbitos (Sisob) realiza a atualização do cadastro dos servidores. Viveiros informou que somente em um caso foi possível recuperar R$ 220 mil reais pagos indevidamente.

“Nós descobrimos que um funcionário nosso morreu há quatro anos e que nós continuávamos pagando. A viúva honesta não usou o dinheiro e devolveu aos cofres públicos R$ 220 mil reais”, detalhou o secretário.

Cargos comissionados

Para o controle das informações sobre os colaboradores com cargos comissionados, o secretário informou que após a conclusão deste primeiro Censo, a Assembleia irá realizar uma nova análise exclusiva para quem o servidor nesta condição.

“Quando terminar esse censo, nós vamos fazer um para os comissionados. Mas será um censo nosso, da Assembleia, porque ela quer saber o que tem. Aí não é previdenciário, porque o comissionado recolhe para o INSS, não recolhe para a previdência do Estado”, concluiu. Portal Nominuto.

O secretário geral da Assembleia, Augusto Carlos Viveiros, disse que foi possível recuperar R$ 220 mil que eram pagos a um funcionário morto.

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