CONVENÇÃO DO GOVERNISMO MARCOU O FIM DA LIDERANÇA POLÍTICA DE JOÃO PEDRO FILHO
A convenção do governismo deu início aos atos preparatórios da campanha eleitoral que se aproxima, instante em que se lançarão em busca do voto e mostrarão aos cidadãos porque Guamaré deve continuar como está.
Porém, além do discurso de ideias e projetos, será objeto de debates as razões que levaram diferentes a se unirem, uma vez que o início marcou o fim de uma trajetória de representativa política do ex-Prefeito João Pedro Filho.
A composição da família de João Pedro com ex-Prefeito Hélio Willamy, encerrou anos de construção de ideais defendidas pelo “Pajé”, essa que por algum tempo esteve representada na figura do ex-Prefeito Mozaniel Rodrigues, que por anos tentou retornar ao comando do município, sempre fazendo contraposição ao grupo chefiado por Hélio.
A união dos poderosos que marcou o fim do povo de João Pedro, foi anunciado pela pré-candidata a Vice-Prefeita Maciclécia Rodrigues:
“Eu vim aqui Hélio, Arthur. Eu vim aqui, principalmente pra fazer, o povo do meu pai unir, com o povo de Hélio. O povo de João Pedro com o povo de Hélio. E tornar uma Guamaré, um só povo.”
Assim, encerrou-se o círculo histórico de um povo e suas identidades, ficando na memória, no passado os ensinamentos e as dedicações. Não existe mais o povo de João Pedro, como disse Maciclécia agora é um povo só, onde o ruim virou bom.
Não é mais tempo de lamentar as amargantes derrotas e os anos de sofrimento daquele povo que aprendeu a amar seu pai. É instante de esquecer as renunciais e as perseguições.
É tempo de reflexão, onde o cidadão deve se perguntar: se os políticos são dignos de poder, se elas amam mais sua sociedade ou seus interesses pessoais.
Mas ainda a campo para piorar, especialmente se o ex-Prefeito Mozaniel Rodrigues se lançar candidato a Prefeito. Assim, se em 2008, pai e filho dividiram o palanque para derrotar o sistema de Hélio. Poderemos ter irmãos contra irmãos, se separando e se unindo para manter o mesmo grupo no poder.
Com o fim da liderança do Pajé, só resta ao povo extrair desse cenário o que está por trás de tudo isso e fazer suas reflexões.
Afinal, se a história ficou no passado, o futuro nos pertence.