Diva Araújo está em oito

A vereadora Diva Araújo nos últimos dias protagonizou medidas no mínimo estranhas, ela manejou diversas ações para permanecer na prefeitura chefiando o executivo municipal. Nesse tempo ela nomeou mais de 570 servidores, pagou a folha de dezembro dia 06 do mês de dezembro, e mesmo com a eleição agendada na câmara municipal por Eliane Guedes por ordem judicial.

Essa eleição que aconteceu dia 10 de dezembro para eleger o presidente da mesa um dia após a eleição que consagrou a vitória de Adriano Diógenes e do grupo de Hélio Miranda.

Pois bem…

Diva Araújo usou de todas maneiras o poder para tentar derrotar, inclusive ela manejou um agravo para o tribunal de justiça na sexta-feira antes da eleição pleiteado que mesmo com a eleição do novo presidente na câmara ela continuasse na prefeitura comando as finanças do município, então, o que fez a vereadora a partir do dia 10 de dezembro tentar de todas as maneiras retornar ao legislativo?

Essa pergunta pode já ter resposta, pois bem, a vereadora repassou o duodécimo dia 10 para câmara municipal, e correu para assumir, inclusive a hora do repasse e seu protocolo na câmara se separam por minutos, seria esse o motivo? Muito estranho, e não para por ai.

A vereadora Diva Araújo manejou uma ação pedindo a suspensão da eleição da mesa e seu retorno ao legislativo, mas o juiz decidiu ouvir em 72 horas a câmara municipal, não parou por ai.

Ao apagar das luzes para o começa o plantão do recesso judiciário o sub Carlos suplente de vereador com a mesma ação apenas trocando o nome de Diva pelo dele, e com outros advogados esperou a troca do juiz, no caso, Dr Emanoel foi substituído por Dr Gustavo e fez os mesmos pedidos, quando veio a ser deferido apenas a suspensão dos atos do presidente por ter sido antecipada a eleição que deveria ser em janeiro e não em dezembro, e ainda que o vereador Carlos teria assumido a prefeitura, os outros pedidos ele negou.

Acontece que na outra ação que o juiz havia decidido ouvir a câmara em 72 horas Diva pediu para voltar ao mandato de vereadora e o juiz negou, isso mesmo, Diva só poderá voltar ao mandato após a Câmara realizar as informações, no caso dia 08 de janeiro de 2019.

Outro fato que chamou a atenção, o juiz não determinou a expedição de mandados para citar o presidente da Câmara Carlos Câmara sobre a suspensão dos efeitos da eleição da Mesa, então, como a decisão só vale com sua publicação ou expedição de mandados e não aconteceu uma coisa ou outra, a sessão da Câmara continua valendo.

Segundo jurista consultado pelo o blog, outro fato importante, se não houve comunicação da decisão e dia 8 o judiciário retorna e com a conexão das ações por serem idênticas, o Advogado da Câmara informou que vai acostar a resolução que autorizou as eleições em dezembro.

Inclusive Diva Araújo foi eleita vice-presidente de Eudes Miranda em 2014 em dezembro, será que ela esqueceu? Outro fato para pensar, se o juiz não permitiu que ela retorne e Câmara municipal, então Diva era a Prefeita! isso porque se não era vereadora, só poderia ser prefeita! A verdade que se pode atestar é que Diva está em oito!