Guamaré sente a ausência do PREFEITO do povo
Por Raquel
Olha essa menina aí de Jaleco (foto)… Um dia eu, ainda pequena, vi meu avô morrer no hospital de Guamaré por falta de uma medição, uma medicação muito simples.
Um dia, ainda pequena, eu via filas enormes de pessoas na prefeitura da cidade para buscar do prefeito, um gás, um medicamento, ou até mesmo uma “esmola”. Vi meus colegas de escola, passando mal de fome e o lanche da merenda escolar ser apenas um refresco com 3 biscoitos. EU VI! Ninguém precisou me contar.
Eu fui estudar e voltei pra trabalhar aqui, a convite do prefeito – alegando que gostaria de ver os Guamareenses formados trabalhando em nossa cidade.
E eu vi minha cidade crescendo, a saúde dando orgulho. Ranqueada como uma das primeiras do Brasil.
E eu atendi meu povo, eu cuidei deles… Os velhinhos diziam: Você não é a neta de Moisés Gordo? EU MESMA!
Eu vi mais gente daqui chegando formado e trabalhando. Uma das secretárias do nosso município estudou comigo no ensino fundamental, uma enfermeira, uma professora, um educador físico, uma fisioterapeuta… Nem tem como citar todos.
Eu vi tudo isso!
Tenho orgulho do que fizemos!
Obrigada Hélio por ter feito jus ao nosso voto, ter feito diferente do que eu vi tantos fazerem na minha infância e adolescência. Obrigada Adriano, por seu trabalho com excelência e paixão pela saúde, você contagiou a todos os seus servidores!
Obrigada a cada paciente que entrou no meu consultório e se orgulhou de ver uma Guamareense ali, obrigada pela confiança depositada em mim.
No meu coração está a gratidão e a esperança de que voltaremos a ser quem serve a população.
Quem serve, serve
Quem não serve, não serve.