Macau: Prefeitura continua articulada com órgãos e atenta a crise no abastecimento de água.
A atuação da Prefeitura de Macau na crise de abastecimento de água que enfrenta o município salineiro não parou na articulação da audiência pública que reuniu representantes de vários órgãos ligados a questão hídrica. Na última semana, o assunto voltou à pauta, durante reunião com produtores, sociedade civil e demais usuários de água, no auditório da UERN em Assú. A Secretária Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável, Josinete Martins e o representante da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil estiveram presentes ao encontro.
Novas resoluções que limitam a captação de águas na barragem Armando Ribeiro foram apresentadas pelo Instituto de Gestão de Águas do Estado do Rio Grande do Norte (IGARN) e a Agência Nacional de Águas (ANA). Entre as novas determinações apresentadas está a redução da vazão de água da Barragem, a qual passaria dos atuais 6 mil m³ para 4,5 mil m³ por segundo.
Novas regras
O setor produtivo da região deverá passar por readequações, tanto a agricultura irrigada como também a carcinicultura, estes deverão passar por um rodízio de captação das águas tanto da barragem, como também do rio Pataxó e do canal Pataxó.
“O objetivo é prolongar a existência dos recursos hídricos até fevereiro de 2017, pois se as atuais diretrizes apresentadas não forem aplicadas a água da barragem acabará ainda no meio de 2016”, informou a secretária Josinete Martins com base nas informações apresentadas na reunião.
Após a apresentação das novas regras para o uso os participantes fizeram uso da palavra para sugerirem os seus pontos de vista sobre a resolução, a ANA destacou que ainda recebe essas sugestões até quarta-feira (7) para serem averiguadas pelos órgãos responsáveis.
Participaram da reunião o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Varella, o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) Mairton França, o diretor presidente do Instituto de Gestão de Águas do RN (IGARN), Josivan Cardoso, além de representes da CAERN, Ministério Público, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu e produtores locais.