Os vereadores Edinho e Diva correm o risco de morrer abraçados politicamente nestas eleições.

Os vereadores Edinho e Diva correm o risco de morrer abraçados politicamente nestas eleições.

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Parece ser coisa de cinema, mas é uma pura verdade… A vereadora Diva Araújo e o vereador Edinho de Moacir, podem sim, nas eleições deste ano, morrer politicamente na proporcional se não conseguirem alcançar os votos suficientes para o quociente eleitoral, disputando a uma vaga numa coligação ou não.

Vamos explicar…

Da base de apoio do governo Hélio, apenas Edinho e Diva saíram dos partidos de origens e ambos optaram a saírem candidatos à reeleição por uma questão meramente pessoal, se filiando e concorrendo por outros partidos. Mesmo que o líder do grupo político, o prefeito Hélio, ter sugerido ao vereador Edinho a se filiar no PR e a vereadora Diva continuar no PMDB, mesmo assim, Edinho foi para o PV e Diva para o PRB.

Pois bem…

A decisão tomada pelo vereador Edinho e pela vereadora Diva, “hoje” detentores de mandatos na câmara, tomou uma grade repercussão no cenário político local, ao ponto do vereador Edinho, se manifestar na câmara sobre o assunto em tom de desabafo.  O que podemos constatar é que a cada dia que passa, é mais visível a angustia dos dois vereadores no plenário da casa do povo, quando o assunto é sobre “futuro político”, que significa “permanência de mandato”.

O grupo político do governo deve na convenção, lançar duas coligações, tendo o PMDB como cabeça na primeira e o PR como cabeça na segunda. Serão duas coligações formadas por chapas fortíssimas, com potencial de votos o bastante para o alcance do Quociente eleitoral. Caso os dois vereadores cheguem a algum acordo político com o grupo do governo, há possibilidade de ser feita uma terceira coligação, tendo como cabeça o PV ou PBR.

O desafio de alcançar o Quociente eleitoral

Na soma da tabuada, mesmo assim, a desvantagem continua como um grande dilema para os dois vereadores, como por exemplo: Quem dos partidos pequenos vai querer servir de “bate-esteira” numa coligação que façam parte Edinho e Diva? Sabendo eles, que se fizerem parte da chapa ajudaram os dois chegar ao Quociente eleitoral. O que vão dizer os candidatos do PR e do PMDB, e de outros partidos que venham formar chapas nas duas coligações? Vão aceitar os dois vereadores em uma das duas coligações, mesmo após suas decisões de terem saídos do lugar de onde nunca eram para ter saídos?

Em fim… Há probabilidade na primeira vez na historia política do município, onde dois vereadores bons de votos não consigam serem eleitos. Mesmo que os dois consigam repetir a mesma votação da eleição passada, ainda assim ficarão de fora. Nas eleições passada, Diva teve 456 votos e Edinho teve 639, ambos foram eleitos pelo Quociente partidário.

Para entender melhor…

Nas eleições de 2012, foram computados 10.523 votos válidos, que devido pelas as nove vagas, calculou-se um Quociente de 1.169 votos, e essa foi quantidade de votos que cada candidato ou coligação precisou para eleger um vereador. Se quociente eleitoral permanecer o mesmo, e se os dois repetirem suas votações, que juntos poderão somar 1.095 votos, os mesmo não serão eleitos.

Caso os dois formem a terceira coligação, será preciso trazer para dentro desta coligação, candidatos bastante competitivos, para poder alcançar o quociente eleitoral, que caminha para ser maior um pouco para as eleições deste ano. Outro ponto a observar nesta eleição, é a queda que deve acontecer no número de candidatos a vereador, que não sua grande maioria seriam candidatos de 10 a 100 votos. Estes ajudaram muito as coligações no quociente eleitoral.

Como podemos ver os dois vereadores terão um enorme desafio pela frente para na melhor da hipótese salvar o mandato de um ou outro.

Gabriel HZ

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