“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”. Mahatma Gandhi
Certa vez, um bom homem que saiu pelo campo e encontrou uma raposa quase morta. Tomou-a em seus braços, trouxe-a para casa, cuidou dela, amparou-a e desenvolveu o apego que se sente por um animal de estimação.
O homem acreditava que ela continuaria vivendo junto dele, afinal recobrara a vida a seu lado e, por isso, teria gratidão e consideração.
Os dias passaram. Numa bela manhã, já com o vigor fortalecido e sua natural astúcia recuperada, a raposa levantou-se de seu repouso, saiu no quintal da casa e viu que havia uma brecha na cerca.
Por alí, numa corrida desenfreada, bateu em fuga, embrenhando-se de volta à floresta.
Ao dar por sua falta, o homem se entristeceu e esperou que ela voltasse, sem sucesso.
Contudo, sempre que escasseava a comida na floresta, ela rodeava a casa, fingia apego e fidelidade ao homem até que ele lhe desse alimento.
Após saciar-se, ela sumia de novo, em busca dos seus hábitos.
Esta fábula mostra que os animais agem por um impulso interior inconsciente. É quase impossível mudar um instinto animal.
E nós, seres humanos, estamos abertos a mudanças?
Muitas mudanças podem está por vir em breve em nossa sociedade. É verdade que para as mudanças acontecerem, precisamos está aberto a elas.
É verdade ainda que aqueles que vão promover as mudanças preparem antes o terreno para que elas possam ser bem aceitas.
A raposinha da fábula talvez não tenha sido preparada para conviver com sua nova realidade, por isso sempre fugia de volta a floresta.
Quem sempre comeu mingau quando passa a comer feijão e carne, os resultados podem trazer uma enorme indigestão.
Algo semelhante ocorre com as mudanças em nossas vidas seja na vida pessoal ou politica.
As mudanças precisam vir sim, mas acompanhadas de cautela, reflexão, decisão em conjuntos, visão das coisas.
As criticas com certeza virão, as enxurradas, mas no meio delas vem junto o respaldo de muitos.
Muitos que estão numa equipe agem ainda como a raposa da fabula acima quando as dificuldades momentâneas levam os indivíduos a assumir papéis que pareçam receptíveis as mudanças.
No entanto, uma vez superados os obstáculos e conquistados certos objetivos, as pessoas tende a retornar a seu estado natural por estarem satisfeitas.
A satisfação é algo perigoso num processo de mudança.
Uma vez iniciadas, elas precisam prosseguir para frente e para cima sempre, corrigindo-se esse ou aquele erro. Caso contrário às coisas podem ficar pior que antes.
As mudanças…
Que elas venham, mas chegue para beneficiar a todos, lógico. Afinal, foi com esses ideais que lutamos e pregamos arduamente por toda parte.
Talvez neste começo de governo doa, ou até já esteja doendo em algumas pessoas, mas a dor faz parte da cura para as mudanças acontecerem em prol de todos.
Uso como empréstimo as sábias palavras Mahatma Gandhi, ao dizer: “Temos de nos tornar na mudança que queremos ver”.
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