A alegria atravessou o mar, o rio Miassaba e Aratuá e desembarcou em Guamaré.
Ao desembarcar contagiou o povo da cidade que a seguiu pela avenida monsenhor José Tibúrcio no momento de raro esplendor. Quem não pode ir foi para as portas e janelas aplaudir os que distribuíam risos, cantos, frevo e mel.
Um imenso cordão humano sob o manto da alegria se arrasta por durante três dias sobre sol ou chuva. Alegria não tem forma, mas várias formas, cores e sorrisos.
A alegria se arrasta ao som do frevo, do pagode, do axé e do samba no pé. Essa alegria que abraça pobre, rico, preto, branco e amarelo, é alegria que abraçou o nosso carnaval, o carnaval de Guamaré, um carnaval que construiu e resgatou o carnaval de rua, o carnaval do povo.