A política e a parábola do joio e o trigo.
“Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (Mt 13:30)
Considero hoje a política em Guamaré ao longo dos anos, semelhante a um homem que semeia boa semente no seu campo político, mas enquanto os lideres dormem, acaba deixando falhas e brechas, para seu próprio aliado inimigo atracar, talvez por ter confiado demais, ou mesmo achar que um aliado não traí, ai vem o inimigo oculto, semeia o joio no meio do trigo, e retira-se sem deixar qualquer suspeita, uns fazem logo, outros fazem no momento oportuno, como aconteceu anos antes da eleições de 2016. “Haverá o tempo em que a erva crescerá e produzirá frutos, é nesta hora que irá aparecer também o joio”.
Nenhuma liderança, seja da situação ou oposição, é obrigada a engoli atitudes de certos aliados dentro do próprio grupo. Este mau de corrupção, e desejo individualista de boa parte dos políticos, devem se acabar na politica do município de Guamaré, antes que a situação fique insustentável.
Há muita sapiência nessa parábola! Entendo ser possível conviver com o Joio, mas não se associar a ele na colheita. Se você ama um aliado, e se entrega a esse de forma incondicional, está correndo um sério risco de se envolver com um joio putrefato, malcheiroso, capaz de estragar o seu trigo tão bem cultivado que é a sua boa-fé.
Não compete de quem está de fora por ver melhor arrancá-lo, pois, isso fazendo, poderemos arrancar junto o trigo. A mistura é inevitável, afinal são da mesma família; as semelhanças acabam confundindo e enganando a muitos, e muitos danos são manifestos.
É fato que pessoas ruins, interesseiras, pobres de espírito, maquiavélicas, se misturam aos bons para exercerem sua sanha incontrolável. Há muita gente parecida com pessoas de bem em qualquer governo, as vezes na aparência, outras vezes na linguagem, mas são as obras de justiça e santidade quem revelam os verdadeiros, e notáveis por suas ações benfazejas.