Cemitério São João Batista vira alvo de ladrões e consumo de drogas
Flores, crucifixos, letras, anjos de bronze, vasos e outros objetos dos túmulos viraram alvo de ladrões que invadiram o Cemitério Municipal de São João Batista para cometer delitos e vandalismo. Na maioria das vezes, as ações delituosas acontecem pela madrugada.
Segundo informações que chegaram a redação do blog, os furtos estão ocorrendo com frequência no cemitério. Outro problema registrado nos últimos dias é o acumulo de lixo, e bagunça deixado por alguns usuários de drogas que pulam o muro e utilizam do espaço para consumir o entorpecente.
O local também tem servido de abrigo e esconderijo dos delinquentes para fugir dos olhos da policia militar e da guarda municipal, que é responsável de cuidar e zelar do patrimônio público.
O silêncio dos furtos e do infrator talvez esteja por trás dos túmulos escondido, aguardando o momento de ferir um sentimento de um família quando os materiais dos túmulos são furtados, como foi o caso do tumulo de Siebiger e outros.
Diante da situação dos constantes furtos, famílias acabaram trocando os enfeites de bronze por objetos de alumínio na tentativa de evitar a situação, mas até isto não estão sendo levado em consideração pelos os ladrões.
Diante do problema, Elisangela viúva do Antônio Jorge Ribeiro “Siebiger” fez um verdadeiro desabafo nas redes sociais, chamando atenção das autoridades competentes para resolver a onde de furtos.
Segundo ela, não é a primeira vez que isto acontece, e se não for feito nada, acontecerá outras vezes.
Eis a publicação:
REVOLTA
A falta de respeito com aqueles que partiram e nos deixaram a dor da saudade e de sua ausência em nossas vidas, é inaceitável. Pessoas inescrupulosas, avessas ao sentimento de família, desprovidas de amor, furtaram e danificaram o túmulo de Antônio Jorge Ribeiro Siebiger, meu esposo que partiu prematuramente e de forma peculiar.
“Sibig” como era popularmente conhecido, gozou de excelente reputação social e sua memória não pode ser vilipendiada por vândalos e criminosos que desconhecem amor e respeito ao próximo. O mínimo que nós, os que ficamos, é zelar pela memória e cuidar com zelo do local onde jaz, aqueles que amamos. Pois bem, o túmulo foi danificado, quebrado, saqueado e o que me resta é a revolta.
Revolta por se sentir incapaz em proteger; revolta em ver o cuidado dilacerado por criminosos, revolta por querer justiça e saber, que se não nos unirmos, esse crime e tantos outros que ocorreram no Cemitério Municipal de Guamaré continuarão sem culpados respondendo por seus crimes.
Que as autoridades vejam medidas possíveis para coibir tais práticas e que identifiquem os responsáveis por esses e por tantos outros. Que façamos mais, que nos irmanemos em busca de justiça, soluções e segurança aos locais que guardam àqueles que deram sua contribuição em nossa caminhada.
Elisangela Siebiger