FLAMENGO SUPERA O BAHIA NA TRANSIÇÃO (E TRANSPIRAÇÃO) E SE TORNA O MELHOR ATAQUE DA SÉRIE A
GE
Se contra o Athletico-PR foram os dois “T” do Evertton Araújo que decidiram, diante do Bahia podemos dar uma forçada e dizer que outros dois “T” fizeram a diferença: de transição e transpiração. Depois de três rodadas jogando sem os seus jogadores convocados e machucados, o Flamengo mostrou que até esfacelado vai brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Nem que para isso seja preciso se reinventar.
No último domingo no Maracanã, o bem armado Bahia do Rogério Ceni foi um adversário e tanto para esse time atual. Não é exagero nenhum dizer que na maior parte do jogo, que valia a liderança para os dois lados, os visitantes estiveram melhor em campo. Assim como o Grêmio já tinha feito há uma semana, o Tricolor de Aço também tirou a bola do Flamengo: foram 63% de posse contra só 37% no primeiro tempo e 58% a 42% no total.
“Vai ter mais posse de bola, mas não vai nos controlar”. Essa frase foi dita por Tite na entrevista coletiva. É que esse Flamengo “versão desfalques” não tem “vergonha” de marcar com as linhas em bloco baixo e jogar na transição, explorando a velocidade do esquema de dois pontas aliado às ótimas reposições rápidas de Rossi. Tanto que terminou o jogo com mais finalizações (13 a 8) e chances de gol (4 a 3).