NÃO EXISTE BORRACHA QUE APAGUE A COVARDIA, MENTIRA E A TRAIÇÃO

NÃO EXISTE BORRACHA QUE APAGUE A COVARDIA, MENTIRA E A TRAIÇÃO

Desculpem os cientistas que por meio de estudos e experiências acreditam que a memória pode ser deletada. Não acredito que o armazenamento específico do cérebro, a caixinha de memória, cheia de conexões seja tão fácil apagar.

Principalmente, quando seus violadores não tem qualquer pretensão em repará-las, limitando-se a agir somente com base no propósito eleitoral e pessoal.

Pois bem…

A expectativa que já consome Guamaré é tomada com a folclórica estória de “passar a borracha”, frase utilizada para tentar reaproximar o ENGANADOR do ENGANADO, cujo único objetivo é ridicularizar pessoas perante a sociedade para satisfação de interesses de natureza unipessoal.

Muitos em Guamaré conhecem as exaltações em papos de calçadas, no qual um político festeja com narrativas como enganou as pessoas, destacando como foram dobradas pela força do poder e pela sedução ao dinheiro. Há quem registre até a passagem em que a fé de um pastor, sucumbiu diante de uma passagem bíblica citada pelo político, detalhe: essa nunca existiu, mas, foi utilizada para convencer fraudulentamente o eleitor e alavancar um projeto político.

Assim, é lúcido que o brilho eterno de uma mente sem lembranças é algo que não se mostra possível, uma vez que pessoas acometidas pelo duro golpe da covardia, passam a carregar consigo marcas profundas e dolorosas da traição. Há quem diga que a dor não é sentida pela penetração da faca, mas ao olhar para traz e verificar quem fez sua estocada pelas costas.

Como dito, sentir a ponta da faca parece ser acessório quando se observa que a enfiou e, por óbvio, essa dor provocada não pode ser apagada por um discurso pífio e sem qualquer sentimento daquele que nunca se importou com o próximo, que somente lembra do povo as vésperas da campanha.

Essa história de borracha serviu pra enganar tanta gente e por tantas vezes, que nem mesmo se fizéssemos um paralelo da sua destinação real e utilização, conseguiríamos delimitar a maldade daquele que utiliza com frequência para fins escusos e para atender seus projetos de futuros.

O desenho é simples: quando as urnas se aproximam o povo está desenhado e completa a imagem; quando a eleição passa são apagados pela mesma borracha que usada para apagar as mágoas.

Eu sei que não é fácil convencer as pessoas que foram enganadas. Mas é preciso destacar, que nossa postura e caráter representam uma espécie de cartão de visitas, onde podemos por muito tempo enganar muitos, mas a vida se encarrega de nos acurralar, para que não possamos fugir de nós mesmos.

A aparência e falsidade conhecem muitas combinações para enganar pessoas de bom coração. Porém, já chegou o tempo de enganar as pessoas, com estórias de virar páginas e apagar passado com a borracha, chegou a hora de mudar de livro.

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