OBRAS DA SHOPEE SÃO A SILHUETA DA ADMINISTRAÇÃO EM GUAMARÉ

OBRAS DA SHOPEE SÃO A SILHUETA DA ADMINISTRAÇÃO EM GUAMARÉ

Uma das frases mais ouvidas dos moradores que residem no conjunto Nossa Senhora Aparecida, mas conhecido por Conjunto dos 120 durante as caminhadas, foi: “Esta obra aqui é um elefante branco que chamamos obra da Shopee. Uma obra que não funciona e que só nos trouxe prejuízos e indignação, não temos água aqui e o projeto da construção da praça não existe mais”. Comentou um dos moradores.

Pois bem.

Os anos passam, os prefeitos mudam e as várias ações dos governantes somente serviram para induzir a massa ao engano, passando de geração a geração o discurso de solução dos problemas da água em Guamaré ganha novos capítulos. Tudo, alimentado por gestores que não tem interesse algum em solucionar os problemas da sociedade, alimentando no imaginário um futuro que nunca chega.

Essa condição ilusória, se concretiza na obra de construção e instalação de estruturas elevadas em concreto armado, reservatório superior e inferior, para reservar e distribuir água em pontos estratégicos dentro do município de Guamaré.

A obra no conjunto 120 como as demais obras que compreendendo o valor da licitação se arrasta há mais de um ano na gestão do prefeito Arthur Teixeira, o valor gasto é de R$ 2.163.847,49 (dois milhões, cento e sessenta e três mil, oitocentos e quarenta e sete reais, e quarenta e nove centavos), com princípio de instalação no conjunto Paulo Bento e Raimundo Soldado, essas que se encontram paralisadas, ou seja, dinheiro jogado no ralo.

O morador do conjunto dos 120 ainda relatou que onde foi construída a obra seria uma praça, encravada em frente às três ruas, mas, infelizmente construíram um elefante branco que não funciona, pois o poço perfurado para alimentar a caixa de água não é potável, sendo dinheiro jogado no lixo. Assim, os mesmos carros pipas passam a alimentar as caixas, promovendo a manutenção de uma luta incessante das famílias pelo líquido precioso.

Acreditem se quiser, há poucos metros de cada conjunto passa a tubulação da Caern. Outro dado importante, é que todas as casas já estão preparadas para receber a ligação, uma prova que falta vontade, planejamento e zelo com o dinheiro público, deixando a população continuamente escravizada ao carro pipa, somando elevado custo com a operação, sem falar do elevado comprometimento das receitas decorrentes da tomada de empréstimo.

Assim, as estruturas armadas dimensionam a falta de investimento, sensibilidade do gestor e, principalmente o interesse de perpetuação do problema via carro pipa.

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