A política começa a gerar discussões e quebra de amizades nas redes sociais.
É fato, que hoje muitos analfabetos funcionais conseguiram o tão sonhado diploma de cientista político, isso graças às redes sociais que fomentam discussões acaloradas e até brigas que chegam aos tribunais do Brasil inteiro, pela intolerância e radicalismo de muitos que não pensam antes de postar qualquer comentário.
Graças (ou a desgraça), deste fenômeno, observamos um grande número de amizades começando a serem desfeitas, discussões acaloradas em espaços presenciais e digitais, intensa polarização entre a militância, radicalismos, extremismos de toda ordem e um elevado grau de intransigência parecem ter caracterizado boa parte das discussões que ouvimos, vivemos ou testemunhamos desde que o resultado do TSE foi desfavorável ao prefeito de Guamaré, Hélio Willamy, embora a decisão caiba recursos no STF.
Verdade que as redes sociais, também ajudam muito a população a colocar para fora sua indignação por alguma coisa ou outra, ou tornar mais público o que já é público. As discussões políticas estão acabando com muitas amizades. Não se briga por políticos que hoje são inimigos, mas que amanhã podem estar juntos numa mesma coligação.
E com isso, fica provado que não é só nos debates que as divergências ficaram mais expostas. Na internet, as redes sociais acabaram se tornando espaços públicos de brigas. Muitos amigos se exaltam e se ofendem por causa da politica que vive o município de Guamaré.
A partir de agora resta saber se de fato a política pode ser maior que uma amizade, e que se haverá de fato reconciliação após esse período. Pois na maioria das vezes o amigo de ontem é o adversário de hoje, e poderá ser um forte aliado amanhã.
A amizade não pode ser questionada a partir do momento em que o amigo opinar diferentemente sobre uma questão política. Se há a confiança (e confiança é à base da relação), a amizade deve ser preservada como um rico tesouro, pois que de fato o é.