Caso Natan: A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos

Caso Natan: A injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos

Por causa do acidente, Natan Breno carrega no rosto, na cabeça e na alma, cicatrizes que jamais se curam.

Em entrevista concedida ao Blog Guamaré em Dia no último final de semana, Natan Breno da Silva Santos, mas conhecido na comunidade de Baixa do Meio por Natan, abriu seu coração, e disse que apesar de quase nove meses após o ocorrido, ele ainda vive o trauma sofrido no acidente proposital ocasionado pelo o atual Secretário Municipal de Segurança e Defesa Patrimonial de Guamaré, Francisco de Assis da Fonseca Gomes, mas conhecido por Cocó. “Ele quase tirou minha vida, mas a injustiça que se faz a um, é uma ameaça que se faz a todos”, afirmou ao portal.

Ainda desempregado por causa do ocorrido que lhe deixou cicatrizes no rosto, na cabeça e na alma que não se curam, e vivendo ainda sob medicamentos passados pelo o médico, Natan, entregou todo o sofrimento que ele e sua mãe sofreram, e ainda vem sofrendo, a DEUS.

“Sou pequeno diante do poder deste homem público, pequeno para me defender e lutar por meus direitos, não tenho sequer condições financeira de constituir um advogado, o meu socorro foi procurar a policia civil e o ministério público, vivo praticamente dentro de casa ou na casa da minha namorada, deixei de estudar este ano, sinto dor de cabeça constantemente fruto da pancada que sofri.

Disse ainda que “já aconteceram muitas coisas de lá pra cá contra mim, mas nada pude fazer para evitar, a não ser, pedir proteção e entregar tudo a Deus, estou me tratando e acredito que logo ficarei melhor e voltarei pra sala de aula para concluir meus estudos, trabalhar e tentar ser alguém na vida”. Comentou

Fiquei curioso e perguntei o que tinha de fato acontecido

Meio sem jeito, com o olhar distante, ele disse ao blog que o secretário de segurança, Cocó, procurou seu pai biológico que é separado de sua mãe a mais de 5 anos para tentar lhe convencer, e retirar a denúncia feita por ele “Natan”, no Ministério Público. Em troca, ele liberaria a moto dele que se encontrava apreendida no pátio da Guarda Municipal, e só saia de lá com autorização dele “Cocó”.

A moto de Natan modelo TITAN foi presa numa articulação no intuito de amedrontar a vitima, Natan não tem habilitação, e ao sair da sua casa com destino a casa de sua namorada, de prontidão já havia uma guarnição esperando na esquina, próximo a Escola Municipal Professora Maria Madalena, para aprender o veiculo, e assim foi feito pela a equipe de plantão daquele dia.

Segundo Natan, Cocó conversou com seu pai na loja de ração de propriedade do secretário que fica localizada na avenida principal de Baixa do Meio, após essa conversa, os dois foram até a casa da sua mãe que fica próximo, e seu pai pediu junto com ele na calçada para ele, Natan, desistir da denúncia feito no MP que devolveria a moto, “confesso que naquela hora eu desconheci meu pai”, disse Natan.

Minha mãe se revoltou naquele momento e expulsou os dois na mesma hora da frente da casa dela, o meu pai e o secretário. E ainda disse… “Por ela, a moto apodrecia na guarda, mas seu filho não retirava à denúncia, a dor e as feridas causadas pelo o secretário no seu filho eram imperdoáveis, pois por pouco ele não morreu com a queda, e sequer ele deu assistência mesmo sabendo das condições de saude de Natan, e que somos pobres, só Deus sabe como fiquei como mãe aqui cuidando dele, só Deus”. Comentou

Depois de procurar a policia, Natan disse que depois de idas e voltas conseguiu a liberação da sua moto, e uma pessoa habilitada iria conduzir até baixa do meio, mas ele só tem Deus como testemunha da situação que ele recebeu a motocicleta, em miúdos… Até hoje a moto não funciona, foi rebocada até o distrito, e ao chegar lá, foi constatado na oficina areia e água no motor. Pasmem!

Ele entregou a Deus por não ter como provar quem foi que fez esta maldade na moto dele que se encontrava aprendida no pátio da guarda, assim como se encontrava até outras motos, ou seja, não era para ter nenhum veiculo aprendido neste local, e sim, na delegacia da polícia civil ou militar. A mãe de Natan mandou a moto para a oficina para ser consertada.

Evento de motos

Naquele mês de dezembro de 2017 aconteceu um vento de motos em terreno baldio, localizado próximo na frente da sede da Guarda Municipal. Até então, parecia tudo tranquilo, o evento foi planejado e autorizado pelos os órgãos competentes, e durante todo o momento, a policia militar como a guarda municipal, estiveram patrulhando no local para garantir a ordem pública.

Saiu do evento pra lanchar

Na entrevista, Natal reafirmou o que disse em depoimento a Polícia Civil e ao Ministério Público, que, por volta das 15hs30min, ele chegou junto com seu amigo conhecido por “NEGO”, que estava em sua moto Honda 125 Titan, cor azul, que, veio para participar do encontro de moto que ocorria na cidade. Em certo momento, ele saiu na moto junto com seu amigo “NEGO” para lanchar, que em nenhum momento ingeriu qualquer tipo de bebida como haviam falado por ai.

Passou pela orla da praia

Natan comentou que parou numa padaria no centro da cidade, comprou pão e refrigerante e saiu em direção á praia; que, ao chegar à beira da praia, havia outras motos no local. Ele passou entre as motos que estavam “limitando” (acelerando a moto); Que estava naquele local e todos acelerando, não era só ele, mas todos.

Em nenhum momento ele estava empinando, apenas dando “sopapo” que é acelerar e levantar um pouco o pneu dianteiro da moto. Por ele passou um tumulto de motos, e outros colegas em outro moto guiava ao meu lado com destino ao encontro de motos que era realizada na entrada da cidade, próximo a guardas municipal.

No caminho, Natan percebeu que um carro de cor prata, tipo camionete, com um adesivo da secretaria de segurança no capô vinha atrás. E ele resolveu entrar numa rua ao lado, mesmo assim, o carro seguiu atrás. O veiculo encostou atrás da moto, e sem entender aquela perseguição ele botou a moto para andar.

O Secretário perseguiu a vitima

Em nenhum momento ele ouviu se o motorista do carro o tinha mandado lhe parar. No entanto, o carro continuou lhe seguindo na moto pela rua que fica por trás da pizzaria Veneza quando de repente ele sentiu a bancada do carro em sua moto na parte de trás. Natan, cai da moto juntamente com meu amigo “NEGO”, ferido e sem consciência por ter ficado tonto da queda ele não lembrou mais de nada porque desmaiou.

Populares que presenciaram o fato ligaram para o hospital pedindo socorro. Sem dó e piedade de ver aquela criatura indefesa no chão desmaiado, o secretário ligou para a guarnição da GM, que ao chegar ao local, recebeu ordem do secretário de algemá-lo e levar preso. Quanta maldade meu Deus do céu.

O Secretário mentiu em depoimento a justiça

Em depoimento ao Ministério Público, Francisco de Assis da Fonseca Gomes, na ocasião, negou todas as imputações, afirmando que, como chefe da guarda municipal, passou a seguir a motocicleta dos noticiantes, em razão de os mesmos estarem dirigindo com imprudência ao fazerem manobras conhecidas como “empinamento” e que a colisão teria sido acidental, tendo prestado socorro imediato às vítimas.

Em busca da verdade

Em busca de dar uma resposta aos nossos milhares de leitores conforme prometido, que ficaram e ainda estão revoltados com este caso, decidimos ir à busca de respostas, de ouvir a vitimas e outras testemunhas, até para apurar de fato o que deixou de ser considerado naquela ocorrência, a saber:

O Secretário mandou algemar a vitima

Existir várias testemunhas que presenciaram a ocorrência que afirmam que o secretário colocou o carro de proposito para bater na moto de Natan. Quem estava no restaurante Veneza, na esquina da rua sete de maio, viu muito mais do que um acidente, presenciou um secretário mandar algemar a vitima mesmo no chão desacordado, afirmação confirmada ao blog pelo supervisor da ocorrência do dia da Guarda Municipal, Sr. Danilo Roque.

Danilo disse ainda que o secretário Cocó indicou a ele a vitima no chão, e ordenou que o supervisor o algemasse, ordem essa que não foi cumprida pela supervisão da GM por entender que naquele momento a vitima precisava de ajuda e atendimento medico com urgência, ele não oferecia risco que justificasse sua prisão.

Por não acatar a ordem do secretário Francisco Gomes “Cocó” naquele momento, o supervisor Danilo Roque, passou a ser perseguido pelo o secretário, e pelo o comandante da guarda Neuton dos Anjos, e logo após foi exonerado do cargo da supervisão com punição numa articulação as escuras, como se Deus como tivesse vendo.

Se a vitima tivesse morrido no local

O supervisor da ocorrência GM–Danilo Roque disse que em nenhum momento o secretário prestou socorro a vitima, que chegou de imediato no local atendendo a ordem do comandante Neuton dos Anjos a pedido do secretário Cocó, e que pôde constatar no local do acidente que ele “Cocó” usou o poder de secretário sobre uma pessoa indefesa que estava no chão precisando de ajuda. Fico aqui com meus pontões pensando… Imagino se Natan tivesse morrido no local quem seria de fato o culpado? comentou

Imagens de populares feitas no local que circulam nas redes sociais mostram claramente o secretário Francisco Gomes “Cocó” mandando o supervisor Danilo algemar a vitima mesma desacordada no chão. Além das imagens das câmaras de vídeo do restaurante Veneza e do lado da pousada Ebenezer II que não foram levadas em consideração, pois mostraria também o exato momento da batida do veiculo do secretário na moto de Natan de propósito, fazendo assim, melhor juízo de valor.

Por fim, Natan disse que iria novamente procurar a Policia Civil e o Ministério Público para que fosse levado em consideração ouvir as testemunhas, como por exemplo, o supervisor da própria Guarda Municipal Danilo Roque que atendeu a ocorrência, populares que presenciaram no dia o fato, a imprensa local que foi omissa na divulgação no dia, e em especial, as filmagens da pousada e do restaurante Veneza que revela a veracidade dos fatos. Finalizou

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