ENTRE AS PIORES: SAÚDE DE GUAMARÉ AMARGA 111ª POSIÇÃO NO PROGRAMA PREVINE BRASIL
O clientelismo, a má gestão de recursos públicos e a incompetência administrativa tem gerado na população de Guamaré o sentimento de frustração, fazendo enterrar aquela velha frase: “em Guamaré a população não precisava de plano de saúde”.
Atualmente, a saúde municipal é marcada pela carência de profissionais, insumos, medicamentos, equipamentos, veículos, atrasos de salários, dentre outros.
A certeza do abandono também se apresenta em números, dados provenientes do Programa Previne Brasil que prevê a avaliação sete indicadores fundamentais para o custeio da Atenção Primária à Saúde (APS) no País, considerando: pré-natal (consultas); pré-natal (Sífilis e HIV); gestante saúde bucal; cobertura citopatológico; proporção de crianças <1 ano vacinadas; hipertensão (PA aferida) e Diabetes (Hemoglobina glicada), trazidos pelo Ministério da Saúde referente ao segundo quadrimestre de 2023 já revelavam a triste realidade do município, que ocupava a 94ª posição entre os municípios do Estado do Rio Grande do Norte, conforme consulta ao Painel do Gestor:
Porém, sem qualquer surpresa, o terceiro quadrimestre de 2023 revelou o mergulho no abismo, com a queda de 17 posições. Agora, Guamaré ocupa a 111ª posição entre os 165 municípios listados:
Os números trazidos pelo Sistema de Informação em Saúde para Atenção Básica (SISAB), destaca os pífios indicadores de Guamaré:
No ranking dos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, Janduis com população de 5.228 habitantes desponta em primeiro lugar:
O lastimoso ranking revela que Guamaré está atrás de cidades como: Galinhos; Jandaíra, Macau, Pendências e Alto do Rodrigues:
Para quem um dia foi o 4º município do país em investimentos na saúde, segundo dados da Fiocruz Pernambuco. Hoje, vive um tempo de abandono, ilusão e desesperança.
NOTA DO BLOG
Muita coisa merece ser explicada, pois reconheço a figura do Secretário de Saúde Fabrício Morais como um agente atuante, competente e dedicado. Afinal, o que ocorre: limitação de condições de trabalho? Falta de apoio? Carência de investimento? Respeito, consideração ou “fogo amigo”?