Guamaré encerra o ciclo de conferências livres 2018

Guamaré encerra o ciclo de conferências livres 2018

Guamaré realizou na noite de ontem (19), a segunda e última Conferência Livre do município, no Clube Municipal Vicente de Brito Miranda. A conselheira Geovânia Marinho, representante da Secretaria Municipal de Educação no CMDCA, fez uma breve fala de abertura agradecendo a presença de todos, destacando aquele momento propício para debate e diferente opiniões. Ela destacou também que o processo democrático das Conferências Livres culminaria na III Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, prevista para acontecer em novembro deste ano.

Em seguida, o coordenador da Comissão Organizadora, Caio Farias, apresentou os adolescentes do NUCA para exibição teatral que também aconteceu em Baixa do Meio, trazendo temas como maus tratos contra crianças e violência e discriminação contra adolescentes pela orientação sexual. Mais uma vez, o espetáculo escrito e dirigido pela professora Gabriela Barbosa, do Programa Acolher, manteve o público atento a temas espinhosos e pouco debatidos com os jovens. No encerramento da peça, o Mobilizador de Jovens do Selo UNICEF, Jean Carlos, que fez as vezes do adolescente Deivid Souza numa das apresentações, pediu a todos um minuto de silêncio pelo falecimento do avô de seu amigo, que não pôde estar presente.

 Os grupos envolveram nas discussões do tema conferencial: Proteção Integral, Diversidade e Enfrentamento à violência, coordenados pelas facilitadoras Renata Leão, Nádia Raphaela e Ana Catarina França. Finalizadas as discussões, os adolescentes se organizaram para apresentar as propostas levantadas, e depois foram até a frente do palco para concorrer a escolha de delegados da III Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Guamaré.

Eles expuseram seus motivos para representarem o segmento na Conferência, como combate ao racismo, muito presente nas escolas e ainda motivo de bullying, o enfrentamento à violência sexual e maus tratos contra crianças e adolescentes, e o respeito à diversidade sexual e religiosa. Todos foram muito bem articulados, mas 12 adolescentes foram eleitos, representantes de diferentes grupos, entidades e escolas de Guamaré.

O pequeno Mickael disse que achou muito boa a experiência, que aprendeu coisas novas e agora entende seus direitos quanto à Proteção Integral. O jovem Mário compartilhou da experiência do amigo, e disse que pôde falar sobre coisas que considera erradas e sem sentido, e que devem melhorar. Também entendeu que deve procurar o Conselho Tutelar para fazer denúncias, porque o papel deles é defender os direitos das crianças e adolescentes.

Mais uma vez esses momentos de diálogo com a sociedade, principalmente com os adolescentes, se mostraram ricos e cheio de ideias e propostas interessantes. Deu para perceber pela fala dos jovens que a consciência democrática já faz parte do seu dia-a-dia, o que mostra o resultado de uma gestão comprometida em formar cidadãos de excelência para atuar na sociedade. ¨Se depender de seus jovens, Guamaré terá um futuro brilhante à frente¨.

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