Tulio Lemos: “Muito forte a união em torno desse pleito que vai trazer uma solução definitiva para a falta de água em Macau”
O semblante era de otimismo do prefeito de Macau Tulio Lemos, assim que deixou o gabinete do Ministro da Integração Nacional Helder Barbalho, na Esplanada dos Ministérios, no final da manhã desta terça-feira, 20, em Brasília. “Estamos satisfeitos com a reunião, onde tivemos o peso político com a presença do governador Robinson Faria e da bancada federal. Ficou claro aqui que o pleito da adutora Afonso Bezerra-Pendências é um projeto tecnicamente viável que vai resolver uma situação de calamidade e de desespero de quem sofre com a falta de água”, destacou Lemos.
Para Tulio Lemos, que esteve no encontro acompanhado também do seu vice-prefeito Rodrigo Aladim, do Secretário de Governo, Bosco Afonso e ainda de colegas prefeitos da região, a reunião foi prática e muito positiva, a partir da união política que ocorreu para solucionar em definitivo a falta de água em Macau e região. “Se Deus quiser, ainda este ano voltaremos aqui para o anuncio da liberação dos recursos e do início das obras da adutora, resultado também de uma luta nossa iniciada em 2015 junto a Caern”, destacou o prefeito de Macau.
O ministro Hélder Barbalho reforçou aos prefeitos de Macau, Pendências, Guamaré e Alto do Rodrigues, dentre outros, que os projetos do Governo do Estado apresentados na reunião já foram analisados e aprovados pelo Ministério da Integração. “Vamos aguardar dez dias para o Governo Federal reconhecer o decreto de estado de emergência no RN e depois disso, o ministro disse que vai tratar do projeto com o ministro do Planejamento, Diogo Henrique, alertando para a necessidade de atualizar o orçamento destinado ao Rio Grande do Norte diante da gravidade da situação”, adiantou Lemos.
O projeto da adutora emergencial do município de Afonso Bezerra até a cidade de Pendências para abastecimento de 78 mil habitantes irá levar água de cinco poços já perfurados pela Caern. Serão necessários para a execução da obra recursos na ordem de R$ 68.457.292,22. “Estamos confiantes com o que vimos aqui, a partir da força políticas que surge, onde os políticos deixam de lado as divergências e colocam a sede do povo potiguar na mesa como prioridade nos seu mandatos”, concluiu Tulio.