Galinhos: Por falta de Combustível, ônibus “Escolar” deixa alunos no meio do caminho.

Galinhos: Por falta de Combustível, ônibus “Escolar” deixa alunos no meio do caminho.

A distância não é a única dificuldade enfrentada por estudantes que moram na cidade de Galinhos, e que precisa todos os dias da semana sair da ilha para estudar no IFRN, que fica em Macau, cerca de 50 km de percurso.

Desde que começou as aulas no IFRN este ano, por três vezes os alunos foram obrigados a ficar pedindo socorro “Carona”, na estrada por falta de combustível no ônibus escolar para ir, ou chegar em casa.

Calma… Eu falei falta de combustível no “Ônibus Escolar” cedido pela prefeitura de Galinhos para conduzir os alunos até a instituição de ensino.

Ontem (16), os alunos foram novamente pegos de surpresa com o mesmo problema só este ano, na volta pra Galinhos. O veiculo escolar parou na estrada, e meio envergonhado, o motorista avisou aos alunos que tinha faltado combustível. Os estudantes prejudicados precisam do transporte escolar gratuito para chegar às escolas onde estão matriculados… A revolta foi geral por parte dos alunos e pais de alunos com o descaso da atual gestão.

As informações foram confirmadas por estudantes e servidores que pediram para não ter o nome revelado, dão conta de que os veículos da prefeitura de Galinhos, estão parando à medida que o combustível disponível no tanque chega ao fim. Segundo eles, o reabastecimento não acontece porque a empresa licitada se recusa a fornecer o serviço por falta de pagamento.

Não há confirmação quanto ao total de automóveis parados na cidade, mas a estimativa é de que todos os veículos da prefeitura estejam afetados pelo problema. Ainda na manhã de hoje (17), a reportagem do Blog procurou falar com a secretaria de educação, e com o secretário de transporte, para comentar a situação, mas nossas tentativas foram todas em vão.

É fato público que a cidade de Galinhos parece uma cidade sem prefeito. A Prefeitura já arrecadou mais de TRÊS MILHÕES somente nos meses de janeiro e fevereiro de 2017, e não se explica tamanho abandono dos serviços básicos. Acreditem se quiser… Ainda não começou o ano letivo na cidade, e nem no Assentamento Pirangi, zona rural por falta de gestão.

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