Análise: Baixa rejeição e indecisos são fatores decisivos para Adriano Diógenes

Análise: Baixa rejeição e indecisos são fatores decisivos para Adriano Diógenes

A pesquisa projetada pelo Instituto TS2/O POTI de intenção de voto divulgada nesta quarta-feira, 27, revelou as preferências dos eleitores de Guamaré dentre os candidatáveis as eleições de 2024.

Entre as relevantes informações, chamou atenção o baixo nível de rejeição do ex-prefeito de Guamaré Adriano Diógenes, despontado como o menos reprovável entre os candidatos.

Conhecer o sentimento do eleitor é fundamental para definição de uma campanha e alianças. O porquê votaria, não votaria e de jeito nenhum votaria tem grande impacto na estratégia e êxito da empreitada, uma vez que a rejeição em muitas vezes não muda. Quando o eleitor diz não gostar de um candidato, é porque já tem elementos que apontam para sua falta de credibilidade, frustrações e quebra de expectativas.

Por vezes, a rejeição é muitas vezes mais importante que a intenção de voto. A exposição gráfica não deixa dúvida:

Os dados de intenção de voto não apresentaram maiores divergência classificatória entre os candidatos, quer estimulada, quer espontânea.

Porém, a coleta espontânea, que é aquela na qual não é dado ao eleitor nenhuma alternativa para resposta, ou seja, sai do eleitor sua intenção naturalmente. Chamou atenção àqueles que “NÃO SABEM/NÃO RESPONDERAM” representado em 49% dos entrevistados, ou seja, quase a metade não explicitaram seu desejo de escolha.

O dado sensível revela um cenário de eleição aberta, incerta e indefinida, com metade da população sem ter escolhido seu candidato.

A representação se torna ainda maior, quando somado com o percentual de nulos de 1,8%, ou seja, 50,8% dos entrevistados não decidiram o futuro do município.

Assim, mais da metade dos entrevistados, o que representa metade da população disseram não ter candidato.

União Adriano/Mozaniel

Se a eleição fosse hoje, a união dos candidatos de oposição Adriano e Mozaniel representaria a derrota do sistema governista que se perpétua no poder por décadas.

Porém, é preciso destacar ainda que dentre os citados, o único que não lançou publicamente sua candidatura foi Adriano Diógenes, o que promete ser determinante para as eleições vindouras.

O grupo liderado por Hélio acendeu a luz vermelha e subiu no telhado. Os números não mentem e demonstram um cenário muito desfavorável para os mdebistas.

Só me resta dizer: quem for de papel que se rasgue e quem for de isopor que se esfarele, o julgamento popular de 2024 promete desbancar as estrelas, tudo a base de fortes emoções.

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